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Ethereum e Dogecoin ganham status de criptomoedas fortes

(*) Ailtom Nascimento é VP Global do Grupo Stefanini.


Sou um entusiasta de criptomoeda, faço investimentos e tenho minha própria carteira de bitcoins, considerada oficialmente como um ativo por alguns fundos.

Recentemente, o Dogecoin, que começou como um meme da Internet, e foi criado pelos programadores Billy Markus e Jackson Palmer, logo virou um dos ‘queridinhos’ dos investidores. E potencializou ainda mais seu valor depois que o fundador da fabricante de veículos elétricos Tesla, Elon Musk, compartilhou no seu perfil do Twitter uma pintura de um dog (cachorro em português) olhando para a lua, em alusão à nova criptomoeda. Foi o suficiente para Dogecoin ganhar milhões de adeptos pelo mundo todo.

É fato que a criptomoeda vem se consolidando e se fortalecendo, especialmente por ter uma boa infraestrutura de tecnologia para ser meio de pagamento, foi bem construída e bem estruturada com blockchain, ou seja, com tecnologia pura e confiável funciona bem, tem performance rápida, que é uma das características de uma moeda para ser meio de pagamento, que tem que ter o processamento e a liquidação instantâneos.

Esse fator interessante chamou a atenção dos investidores já no lançamento da Dogecoin, e teve uma alavancagem imensa logo nos primeiros dias, uma vez que seu DNA foi formado pela comunidade a que pertencem seus criadores, muito ligados em tecnologia. Assim, a Dogecoin ganhou credibilidade e provou ter estruturas de segurança.
 
A queridinha dos investidores foi se consolidando e acabou caindo nas graças e na preferência da mineração. Quando o pessoal começa a minerar é sinal de que o volume de transações está aumentando. Isso fez com que o mercado se voltasse para essa moeda digital, que tem força, vai continuar a crescer e pode se destacar ainda mais entre as principais criptomoedas, com bom poder de negociação e de meios de pagamento.
 
Outra moeda digital que tem seus dias de glória no mercado atual de criptomoeda é a Ethereum. Por serem moedas 100% digitais, sem um lastro real e sem base física na economia para contrapor o valor, as criptomoedas ficam totalmente à mercê do mercado, sejam investidores físicos ou institucionais. O mercado acha uma coisa e negocia, é nesse contexto que elas absorvem certa volatilidade. O mercado vai puxar quando quiser negociar mais pesado, e vai derrubar quando começar a vender.
 
O Ethereum, antes usado como uma moeda de transferência de fundos internacionais, foi ganhando uma identidade. Mais recentemente, o mercado de varejo passou a se interessar muito pela moeda e as pessoas estão adquirindo como compram bitcoin e, assim, as negociações estão fluindo, aparecendo mais nas carteiras de pessoas físicas como um ativo financeiro.
 
A verdade é que é um mercado que oscila, vide por alguns movimentos recentes, mas eu vejo apenas como uma questão momentânea, que é puramente especulação. A Ethereum mostrou a sua força de valorização e tem sustentado isso. E vai ser mais um criptoativo para disputar esta fatia do mercado, assim como outras moedas. Eu acredito que com certa cautela, acompanhamento e análise, vale a pena investir. Façam suas apostas!

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