Metodologia digital é novidade do Ler e Pensar

Professores precisam se inscrever para participar do projeto que oferece acesso ao conteúdo da Gazeta do Povo, além de assessoria pedagógica e programa de formação continuada

Para acompanhar as tendências na área de educação e comunicação e manter sua característica inovadora, o Ler e Pensar passa a adotar uma metodologia digital. As novidades do projeto desenvolvido há 17 anos pela Gazeta do Povo em parceria com o Instituto GRPCOM foram apresentadas na última semana durante evento que reuniu 23 secretarias de educação de diversas regiões, como Litoral, Campos Gerais, Curitiba e Região Metropolitana.

Entre as novidades que chegam com a nova proposta digital está a mudança na adesão ao projeto. Um edital selecionará professores de escolas públicas de todo o Paraná para receber acesso gratuito ao conteúdo da Gazeta do Povo e às dicas pedagógicas do Ler e Pensar. As inscrições seguem até 16 de abril e podem ser feitas gratuitamente pelo site do IGRPCOM.

A partir deste ano, as orientações ao professor serão mais dinâmicas. “O Ler e Pensar terá um perfil na Gazeta do Povo, com sugestões diárias de atividades. Nesse modelo, os professores podem seguir nosso perfil e acompanhar as dicas que serão postadas diretamente nas matérias”, explica Cilvia Moraes, responsável pelo projeto. Os professores participantes ainda receberão assessoria pedagógica e terão acesso a um programa de formação continuada com certificação, eventos culturais, materiais didáticos e de apoio, como o Boletim de Leitura Orientada – o BOLO.

A diretora da Gazeta do Povo Jornais, Ana Amélia Filizola, que participou da abertura do evento enfatizou a mudança de comportamento tanto dos estudantes como dos próprios professores, que estão mais “conectados” e sedentos por conteúdo. “Diante de tantas informações, muitas delas inverídicas, nossa preocupação é ajudar esse público a pautar suas conversas em fatos verídicos, apurados e verificados com credibilidade”.

Referências em inovação na educação no Brasil mostram que as escolas mais inovadoras são as que superam o medo de fracassar e apostam em metodologias mais adequadas às novas gerações. Segundo Ana Gabriela Borges, ensino híbrido, sala de aula invertida, gamificação, recursos educacionais abertos, EAD e cibercultura, são alguns conceitos e métodos que estão “revolucionando” a escola e que usam como base as tecnologias digitais. “As tecnologias mudaram a forma como consumimos, produzimos e nos relacionamos, por isso é natural e inevitável que mude também as formas de aprender e ensinar. Nosso propósito sempre foi e continuará sendo o de incentivar a leitura e a cidadania entre crianças e jovens paranaenses”, diz.

O Ler e Pensar existe desde 1999 e se tornou exemplo bem sucedido e referência no Programa de Jornal e Educação para a ANJ (Associação Nacional de Jornais). No último ano, esteve presente em 42 municípios paranaenses, beneficiando 2.622 professores e 91.800 alunos. Conta com o patrocínio do SESI e Catterpillar, além de diversos padrinhos sociais e escolas investidoras, o que viabilizou a realização do projeto em mais de 500 escolas.