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Tiffany & Co. lança peças de edição limitada em parceria com artistas em NY

A consagrada marca de joalheria é patrocinadora do Whitney Bienal 2017, evento que reúne 63 coletivos e artistas individuais

Porcelana Shara Hughes
Crédito - Divulgação
No auge dos seus 180 anos a Tiffany & Co. patrocina a Whitney Bienal 2017 e dá ênfase a um tema que anda lado a lado com a marca desde o início de sua história: a arte. Essa edição do evento, consagrado no meio cultural, segue do dia 17 de março até 11 de junho, no Whitney Museum of American Art, em Nova Iorque. As exposições dos artistas tratam sobre problemas atuais, como tensões raciais, desigualdades econômicas e política. O objetivo é promover a reflexão sobre os efeitos destes temas na percepção de individualidade e comunidade. Ao todo são 63 coletivos e artistas individuais expondo desde pinturas e instalações, até designs de videogame. Dentre eles, cinco expositores foram escolhidos pelos co-curadores da Bienal, Christopher Y. Lew e Mia Locks para produzir uma linha exclusiva para a Tiffany & Co.

Caixa Raul de Nieves/Crédito - Divulgação
Case Ajay Kurian/Crédito - Divulgação
Máscara Harold Mendez/Crédito - Divulgação
Pingente Carrie Moyer/Crédito - Divulgação
CRIAÇÕES

Os artistas selecionados Harold Mendez, Ajay Kurian, Raúl de Nieves, Carrie Moyer e Shara Hughes tiveram total liberdade na criação de suas peças. Harold Mendez reelaborou uma máscara de morte pré-colombiana com prata de lei Tiffany, que foi soldada em um recipiente com relevo e aplicada pátina furta-cor. “Eu queria fazer algo que fosse pequeno para que só uma pessoa pudesse olhar dentro, num momento íntimo”, explica o artista cuja prática referencia diferentes perspectivas culturais e o significado dos artefatos históricos.

Já o trabalho de Ajay Kurian, que se volta para a criação de esculturas que relacionam o desenvolvimento infantil com o mundo adulto, refletiu-se na concepção de dez cases para cartões comerciais, confeccionados em prata de lei com um estereograma personalizado. A palavra “psycho”, psicopata em português, pode ser encontrada escrita em uma referência ao filme de 2001, American Psycho, estrelado por Christian Bale. “Acredito que o que tento fazer com a arte é criar meu público, é meu papel pensar nele, mesmo que ele não exista necessariamente”, explana Kurian.

A artista e ativista Carrie Moyer produziu um pingente de prata esterlina com características que aparecem em suas obras, como o pontilhismo. “Esse pingente tem um formato de uma flor gráfica, quase como uma logo ou um decalque. Portanto, é contemporâneo e, ao mesmo tempo, remonta aos anos 1960 e 1970”, detalha a artista que costuma começar seu processo de criação colando papel cortado antes de passar para os trabalhos acrílicos.

Usando como base uma caixa de prata esterlina, o artista multimídia e músico Raúl de Nieves contou com o apoio de um mestre gravador da Tiffany para refletir um tema que aparece muito em sua obra. Na imagem, dois personagens apresentam uma criança ao mundo, representando novos começos, generosidade e também os desafios emocionais da vida. “Essa imagem me lembra que a alegria é uma das melhores coisas que podemos experimentar na vida. Assim como chorar pode ser uma das coisas mais lindas e alegres que um humano pode fazer”, exprime de Nieves.

A artista Shara Hughes optou por customizar uma série de jarros da porcelana de osso da Tiffany com pinturas à mão que remetem à paisagens fantásticas. “O formato orgânico dos jarros me chamou a atenção. A superfície branca para mim foi como uma tela cheia de possibilidades”, explica Hughes.

Todos eles irão compor suas vitrines na loja mais famosa da marca, a flagship store, na 5ª Avenida, de modo que a exposição das peças converse com as criações. As produções podem ser adquiridas na loja e no Whitney Museum of American Art.

SOBRE O MUSEU

Idealizado pela escultora – e depois patrona da arte americana – Gertrude Vanderbilt Whitney’s, o Whitney Museum of American Art foi criado como uma solução à falta de espaço para os artistas exibirem arte vanguardista no início do século 20. Em 1914, Whitney fundou o Whitney Studio na Greenwich Village, vizinhança localizada em Manhattan, onde artistas desprezados pela Academia puderam expor seus trabalhos. Em 1929, o acervo, que chegava a mais de 500 obras, foi oferecido ao Metropolitan Museum of Art e, em seguida, recusado. Então, no ano seguinte, a escultora fundou o Whitney Museum of American Art, que iniciou suas atividades em 1931 na mesma vizinhança do Studio, fomentando a produção cultural americana.

Com o passar do tempo, o acervo do museu foi ficando cada vez maior, o que provocou três mudanças de endereço. A última foi em 2015, quando abriu as suas portas em 99 Gansevoort Street. O Whitney é o primeiro museu a transcender suas barreiras físicas e ter ramificações em diversas partes de Nova Iorque. Atualmente, conta com mais de 22 mil obras submetidas por mais de três mil artistas durante os séculos 20 e 21.

TIFFANY E A ARTE

A história da conceituada marca de joalheria Tiffany & Co. está intimamente conectada com a arte desde sua criação, em 1837. O seu idealizador, Charles Lewis Tiffany, foi um dos fundadores da Sociedade de Belas Artes de Nova Iorque, assim como um dos primeiros curadores do Metropolitan Museum of Art. A paixão pela arte foi passada para o filho, designer e joalheiro pioneiro da art noveau americana. A Tiffany continua o seu trabalho de apoiar a arte, patrocinando as três próximas Whitney Biennials até 2021.

Para os interessados em conferir as lindas peças da Tiffany&Co., a loja da marca no Sul está localizada no primeiro piso do Pátio Batel.

SERVIÇO:

Whitney Bienal 2017
DATA: 17/03 a 11/06
LOCAL: The Whitney Museum of American Art. 99 Gansevoort Street – Nova Iorque, NY 10014
SITE: http://whitney.org/

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