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Evolução tecnológica em consultório vascular permite exame eficaz e tratamentos com o mínimo de dor

Equipamentos de realidade aumentada (melhor visualização das varizes), exame de Doppler (avalia o funcionamento das veias), além de lasers e tecnologias de resfriamento de pele (no momento da aplicação do laser) são exemplos de toda a tecnologia à disposição do angiologista e cirurgião vascular

São Paulo - 07/03/2017 - Hoje a ideia de tratar um vaso de face com agulhas parece absurda; da mesma forma, não existe só a cirurgia para corrigir o problema das varizes. "Já foi o tempo em que um bom vascular, munido de seu carimbo, boa vontade e uma caneta conseguiria dar um atendimento adequado a seu paciente. Nos últimos anos, tivemos várias novidades que revolucionaram toda a abordagem relacionada ao diagnóstico e tratamento de varizes", afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Realidade Aumentada: o primeiro passo

De acordo com a médica, logo na primeira avaliação, no exame físico, a tecnologia já se faz presente, por meio do desenvolvimento de equipamentos de Realidade Aumentada ou de transiluminação. "Esses aparelhos permitem uma visualização muito mais adequada das varizes, inclusive com a possibilidade de identificação de veias nutrícias antes não percebidas, que eram frequente causa de recidivas ou cirurgias malsucedidas", comemora.

Exame Doppler: avaliação completa
Depois de um exame físico minucioso, o próximo passo é o exame de Doppler Venoso. "Não invasivo e indolor, esse exame de ultrassom vai avaliar todo o funcionamento das veias, mostrando as safenas, o sistema profundo, antecedente de tromboses ou tromboflebites, veias nutrícias, enfim, vai traçar um mapa vascular que será o guia que o médico vai utilizar para decidir o melhor tratamento", afirma. A angiologista afirma que qualquer cirurgião vascular ou radiologista habilitado e treinado pode realizar esse exame. Porém, ela explica que existe uma tendência atual para o sucesso do tratamento: o médico que realiza seu tratamento deve fazer seu próprio exame. "Isso acontece porque existem particularidades no exame físico que apenas o cirurgião vascular que está atendendo pode identificar. Não é infrequente que, ao examinar uma área com vasinhos, de caráter estético, percebamos a existência de uma veia nutrícia, e nesse caso é essencial saber de onde ela vem, pois a resposta vai determinar se essa paciente será submetida a um procedimento simples ou se uma cirurgia está indicada", afirma.

A médica afirma ainda que o ultrassom hoje não é mais apenas uma ferramenta para diagnóstico. "Com ele, guiamos punções de veias não visíveis a olho nu, acompanhamos a passagem de fibras de laser para tratamento cirúrgico e acompanhamos a progressão de espuma para que o tratamento seja realizado apenas em veias determinadas", conta. Ou seja, mesmo com ótimos laboratórios a disposição para realização de exames, a médica considera que a presença de um equipamento de Doppler no consultório vascular é essencial.

Tecnologias menos invasivas na hora de tratar
As famosas agulhas da escleroterapia deixaram de ser unanimidade com o advento dos lasers. "No tratamento de vasos nas pernas os equipamentos de laser deram consolo às pacientes que não toleram trabalhar com agulhas com ótimos resultados e, associados a escleroterapia (em um mesmo tempo na técnica Clacs) potencializaram resultados e permitiram o tratamento de veias que antes seriam tratadas com microcirurgias (tratamento mais invasivo) ou com espuma densa (tratamento com maior risco de alergia e manchas)", afirma.

Tratamentos eficazes e menos dolorosos incentivam mais pessoas a tratar as doenças varicosas. "Se pensarmos que todos os tratamentos venosos envolvem algum grau de incômodo ou dor, motivo pelo qual muitos pacientes postergam sua visita ao vascular, sou feliz em dizer que a tecnologia também cresceu nesse aspecto. Temos equipamentos de resfriamento de pele, que chegam a 40 graus negativos e são utilizados tanto nos disparos de laser como nas picadinhas de agulha, minimizando fabulosamente a dor. Áreas antes temidas como tornozelos hoje são tratadas com tranquilidade", celebra.

Tratamentos cirúrgicos
No caso do tratamento cirúrgico, os tratamentos com EVLT (Endovenous Laser Treatment) estão ganhando espaço no Brasil — e segundo a médica esse já é considerado o melhor tratamento para veia safena. "O equipamento de laser, que é diferente do laser utilizado para os vasinhos, trabalha através de uma fibra óptica que é introduzida na veia por punção, isso mesmo, sem cortes, e a veia vai ser cauterizada por dentro, permitindo uma recuperação muito mais rápida. Como esse procedimento pode ser realizado com anestesia local, existe uma tendência mundial de que ele seja feito nos consultórios", afirma. E todos esses tratamentos, segundo a médica, já estão disponíveis em muitos consultórios no Brasil.

FONTE: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e do American College of Phlebology. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com.br/

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