Abraceel diz não à ação para PLD e vai rachada para eleição em março
Maurício Corrêa, de Brasília —
Com o resultado de 32 votos contrários e 24 a favor, os associados da Abraceel rejeitaram a adoção de uma eventual ação judicial, pela associação, contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determinou a republicação do PLD.
O resultado, de certa forma, mostra que a associação está rachada e que vai dividida para a eleição do Conselho de Administração, marcada para o dia 08 de março, em São Paulo. Oas conselheiros Oderval Duarte (da comercializadora BTG e atual presidente do colegiado), Paulo Cezar Coelho Tavares (Sol Energias), João Carlos de Abreu Guimarães (EDP) e Marcos Keller (Engie), que sempre defenderam uma posição contra a abertura da ação judicial, ficaram numa boa posição perante metade dos associados, enquanto no lado perdedor, que defendiam a ação, ficaram os conselheiros Rafael Mathias (Capitale), Mikio Kawai Junior (Safira) e Ricardo Lisboa (Delta).
Este site ouviu de vários associados pesadas críticas ao conselheiro Cristopher Vlavianos, que ficou indiferente à votação, quando se considerava dentro da Abraceel que ele seria um voto claramente a favor da ação na Justiça. “Deu uma de tucano e ficou em cima do muro”, foi uma das avaliações mais suaves feitas em relação ao conselheiro da Comerc.
Os 32 votos contrários foram dados pelas seguintes empresas associadas à Abraceel: América Energia, BEP Comercializadora, Brennand, Brookfield, BTG Pactual, Cargill, Cemig, Compass, Cowat, CPFL Brasil, CPFL Renováveis, CTG Brasil, Duke Energy Paranapanema, Duke Energy Sapucaí Mirim, Ecom, EDP, Electra Energy, Elétron, Enecel, Enel, Engie, IBS-Energy, Inowatt, Kroma Energia, Lerós, Queiroz Galvão, Renova, Santo Antônio, SOLenergias, Statkraft, Valora Energia e Votorantim Energia.
Os 24 votos favoráveis à ação saíram das empresas: ArcelorMittal, ATMO, BC Energia, Bolt, Brasil Comercializadora, Capitale, Celer Energia, Clime Trading, CMU Energia, Copel, Delta, Diferencial, Energisa, Federal, Matrix Energy, NC Energia, Nova Energia, Petrobras, Pierp, Safira, Termomacaé, Tradener, Trader e WXEnergy.
Um consultor que acompanha de perto os assuntos relacionados com a Abraceel explicou para este site que o resultado da consulta interna reflete basicamente situações contratuais das associadas, que perdem ou ganham dinheiro com um maior ou menor valor do PLD. Nesse sentido, não haveria interferência direta no resultado futuro da eleição. Ele ressaltou, porém, que “certamente ficarão sequelas. E o troco poderá vir das urnas, o que seria mais ou menos natural e já é esperado por todo mundo”.
As empresas Bio energias, Comerc, Deal, Elektro, Gerdau e Vale ficaram indiferentes ao resultado da consulta interna, enquanto as associadas Eletrobras, Eneva, Iguaçu, Light Com, Light Esco e Noble sequer responderam ao questionário encaminhado pela Diretoria-Executiva.
A consulta, no entendimento da mesma fonte, “mostra o alto grau de transparência que existe dentro da associação”. Lembrou que a Abraceel havia interposto um recurso administrativo na Aneel, que foi monocraticamente rejeitado pelo diretor-geral da agência, Romeu Rufino. No dia 10 de janeiro, houve uma reunião dos associados, em São Paulo, quando o Conselho, ao qual cabe a atribuição de tomar esse tipo de decisão, jogou o assunto para os associados, para que estes se manifestassem através de uma consulta interna. Essa iniciativa foi bem recebida pelos associados, que a consideraram bastante democrática. Agora, o Conselho — onde já havia uma tendência de rejeitar a ação — tem mais garantias que estará adotando uma decisão referendada pela maior parte dos associados, eliminando todas as dúvidas quanto ao assunto.
Com o resultado de 32 votos contrários e 24 a favor, os associados da Abraceel rejeitaram a adoção de uma eventual ação judicial, pela associação, contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que determinou a republicação do PLD.
O resultado, de certa forma, mostra que a associação está rachada e que vai dividida para a eleição do Conselho de Administração, marcada para o dia 08 de março, em São Paulo. Oas conselheiros Oderval Duarte (da comercializadora BTG e atual presidente do colegiado), Paulo Cezar Coelho Tavares (Sol Energias), João Carlos de Abreu Guimarães (EDP) e Marcos Keller (Engie), que sempre defenderam uma posição contra a abertura da ação judicial, ficaram numa boa posição perante metade dos associados, enquanto no lado perdedor, que defendiam a ação, ficaram os conselheiros Rafael Mathias (Capitale), Mikio Kawai Junior (Safira) e Ricardo Lisboa (Delta).
Este site ouviu de vários associados pesadas críticas ao conselheiro Cristopher Vlavianos, que ficou indiferente à votação, quando se considerava dentro da Abraceel que ele seria um voto claramente a favor da ação na Justiça. “Deu uma de tucano e ficou em cima do muro”, foi uma das avaliações mais suaves feitas em relação ao conselheiro da Comerc.
Os 32 votos contrários foram dados pelas seguintes empresas associadas à Abraceel: América Energia, BEP Comercializadora, Brennand, Brookfield, BTG Pactual, Cargill, Cemig, Compass, Cowat, CPFL Brasil, CPFL Renováveis, CTG Brasil, Duke Energy Paranapanema, Duke Energy Sapucaí Mirim, Ecom, EDP, Electra Energy, Elétron, Enecel, Enel, Engie, IBS-Energy, Inowatt, Kroma Energia, Lerós, Queiroz Galvão, Renova, Santo Antônio, SOLenergias, Statkraft, Valora Energia e Votorantim Energia.
Os 24 votos favoráveis à ação saíram das empresas: ArcelorMittal, ATMO, BC Energia, Bolt, Brasil Comercializadora, Capitale, Celer Energia, Clime Trading, CMU Energia, Copel, Delta, Diferencial, Energisa, Federal, Matrix Energy, NC Energia, Nova Energia, Petrobras, Pierp, Safira, Termomacaé, Tradener, Trader e WXEnergy.
Um consultor que acompanha de perto os assuntos relacionados com a Abraceel explicou para este site que o resultado da consulta interna reflete basicamente situações contratuais das associadas, que perdem ou ganham dinheiro com um maior ou menor valor do PLD. Nesse sentido, não haveria interferência direta no resultado futuro da eleição. Ele ressaltou, porém, que “certamente ficarão sequelas. E o troco poderá vir das urnas, o que seria mais ou menos natural e já é esperado por todo mundo”.
As empresas Bio energias, Comerc, Deal, Elektro, Gerdau e Vale ficaram indiferentes ao resultado da consulta interna, enquanto as associadas Eletrobras, Eneva, Iguaçu, Light Com, Light Esco e Noble sequer responderam ao questionário encaminhado pela Diretoria-Executiva.
A consulta, no entendimento da mesma fonte, “mostra o alto grau de transparência que existe dentro da associação”. Lembrou que a Abraceel havia interposto um recurso administrativo na Aneel, que foi monocraticamente rejeitado pelo diretor-geral da agência, Romeu Rufino. No dia 10 de janeiro, houve uma reunião dos associados, em São Paulo, quando o Conselho, ao qual cabe a atribuição de tomar esse tipo de decisão, jogou o assunto para os associados, para que estes se manifestassem através de uma consulta interna. Essa iniciativa foi bem recebida pelos associados, que a consideraram bastante democrática. Agora, o Conselho — onde já havia uma tendência de rejeitar a ação — tem mais garantias que estará adotando uma decisão referendada pela maior parte dos associados, eliminando todas as dúvidas quanto ao assunto.
Nenhum comentário