Grupo de escoteiros com sede na Avantis reúne mais de 100 crianças e adolescentes em Balneário Camboriú
Muito mais que aprender a fazer fogueira e acampar, os escoteiros aprendem valores que levam para o resto da vida. Estima-se que, atualmente, são mais de 30 milhões de escoteiros em todo o mundo, sendo mais de 80 mil somente no Brasil. A Faculdade Avantis apoia esse movimento, através do Grupo Escoteiro Suçuarana, que tem como sua sede a instituição, onde mais de 100 crianças e adolescentes se reúnem todos os sábados.
Considerado uma ferramenta de educação não formal, já que proporciona aos participantes desenvolvimento nas mais diferentes áreas, o escotismo procura fomentar o pensamento coletivo e o reconhecimento do trabalho em equipe, além da preservação do meio ambiente. Os grupos são divididos em ramificações: o Ramo Lobinho (crianças de sete a 10 anos de idade), Ramo Escoteiro (adolescentes dos 11 aos 14 anos), Ramo Sênior (adolescentes dos 15 aos 17 anos) e Ramo Pioneiro (jovens dos 18 aos 21 anos). A fundação oficial do Grupo Suçuarana foi em julho de 2016, mas as crianças já participavam das atividades desde abril do mesmo ano.
O presidente do grupo, Marcos Furtado, explica que o Suçuarana surgiu de uma necessidade e de muita procura. Até então só existia um grupo e já estava superlotado. Atualmente, há vagas para praticamente todos os ramos, com exceção dos Lobinhos, que é o mais procurado. “O nome do grupo “Suçuarana” homenageia esse felino importante, que é conhecido também como Puma ou leão da montanha. Todos os ramos do nosso grupo seguem essa linha e possuem o nome de algum animal do tipo, como a Pantera. Tem muito a ver com a fauna, a flora e a educação ecológica”, informa.
Furtado comenta que o apoio da Avantis foi de total importância para o surgimento do grupo, que hoje está totalmente estruturado com o incentivo da instituição, que cedeu o espaço. “Nosso grupo já é considerado de médio porte, já temos todos os quatro ramos em pleno funcionamento. Nossa área é maravilhosa também, ampla e nela conseguimos realizar todas as atividades”, diz. Marcos salienta que para 2017 já estão com diversas atividades programadas, desde acampamentos, como também encontros regionais e estaduais com outros grupos de escoteiros, inclusive um que contará com mais de três mil crianças e adolescentes. “Queremos nos aproximar cada vez mais da comunidade. O movimento é muito bacana, porque o principal intuito é educar e formar o caráter de nossas crianças e jovens”, destaca. Marcos afirma que as experiências que os escoteiros vivem são para a vida toda e que se fosse possível faria com que todos tivessem a chance de participar. “Estamos abertos e queremos que os moradores de BC e região venham nos conhecer”, comenta.
Quem confere de perto os encontros do Grupo se encanta fácil. O cenário é um grande gramado verde, com grupos unidos e sempre chefiados por algum adulto responsável. Marusa Bocarin Parizi, que chefia os lobinhos, explica que as crianças se dão muito bem entre elas e que cada encontro é pura diversão. Mas reconhece, entre risos, que os pequenos dão trabalho. “Eles são muito agitados, mas nós acabamos nos divertindo muito juntos. Os pais também elogiam bastante, contam que eles chegam em casa relatando o quanto gostam do grupo. Sempre realizamos atividades diferentes, educativas e que enaltecem o trabalho em equipe, com músicas e muita interação. Uma das brincadeiras que eles mais gostaram foi um quiz sobre o movimento escoteiro, com torta na cara”, salienta.
Uma das crianças mais animadas é Giovana Baretta Murari, de apenas nove anos. Ela conta que já participa do movimento escoteiro há quatro anos, mas que foi no Suçuarana que se encontrou. “Gosto dos amigos que fiz no grupo e dos chefes. Aprendi muitas coisas, principalmente a importância de cuidarmos da natureza, como lidar com o fogo e trabalhar em equipe”, afirma.
Os maiores também têm sua vez. Dheorge Bertazzo, 16 anos, é aluno do Colégio Avantis e faz parte do Ramo Sênior do Suçuarana. Ele conta que ficou sabendo do grupo através de um dos chefes, que trabalha na Faculdade. “É bom demais, mudou a minha vida. O grupo é uma família, nos tornamos irmãos. Hoje o movimento escoteiro significa tudo para mim, é um estilo de vida”, acrescenta. Gabriela Zandonai, 14 anos, concorda com o amigo e comenta que já participa do movimento escoteiro há quatro anos e meio. “Me identifiquei muito com todos. O escotismo é família, é união. Sei que não importa aonde eu for, se eu encontrar um escoteiro terei um amigo, em qualquer lugar do mundo, porque o escotismo é uma filosofia, é um estilo de vida”, pontua.
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