Instituto de Pesquisa da Avantis analisa perfil e consumo infantil de vestimenta no Vale do Itajaí
O Instituto de Pesquisa da Avantis (IPA) acaba de divulgar os dados de uma análise do perfil e consumo infantil no Vale do Itajaí, que foi realizada no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Coordenador do instituto, Thiago Santos, o tema abordado foi escolhido por conta do alto investimento das marcas infantis no ano passado e também pelo setor ter se mantido estável, mesmo diante da crise.
Os dados da pesquisa revelaram desde os valores consumidos mensalmente até os atributos que influenciam o consumo e a decisão de compra, as marcas mais consumidas, os dias, lugares e a forma de pagamento. Quase 40% dos entrevistados revelou gastar entre R$ 100 e R$ 199,99 por mês com roupas para as crianças e adolescentes, sendo que quase 30% gasta acima deste valor até R$ 400. Apenas 24% destes entrevistados gastam até R$ 99.
As afirmações com maior grau de concordância dos entrevistados foram a respeito de priorizar o conforto na escolha das roupas e a constatação de que a vestimenta para este público é cara. Este dado chamou atenção dos pesquisadores, que lembraram que mesmo com a constatação da percepção do valor elevado, o consumo de roupas infantis continua em alta. “Antigamente as roupas eram repassadas, de geração para geração. Esse dado preocupa, pois mostra o alto grau de consumo”, diz Thiago.
O shopping center é o local favorito de compra para 41% do público, seguida pelas lojas de rua (19%) e lojas de departamentos (18%). Já os fatores mais relevantes na decisão de compra, segundo a pesquisa, é a qualidade da roupa, em primeiro lugar, seguida só então pelo preço e pela qualidade no atendimento. A marca mais consumida pelos entrevistados foi a Lilica Repilica, com 29%, seguida pela Marisol e Tigor, ambas com aproximadamente 9% cada.
A forma de pagamento se dividiu principalmente entre dinheiro (49%) e cartão de crédito (39%). Crediário e cartão próprio da loja também foram citados, mas não ultrapassaram os 7%. O sábado é o dia favorito para 36% dos entrevistados comprarem, seguido do domingo. Entretanto, um número alto revelou que não existe um dia certo para isto (45%).
A pesquisa teve um predomínio absoluto do público feminino, com idade entre 26 e 39 anos. Quase metade das entrevistadas é composta por mulheres assalariadas, sendo que mais de 80% conta com renda familiar entre R$ 1.091 a R$ 5.450,00, que contempla as classes C e D.
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