Treinamento funcional: exercícios individualizados e específicos
A instrutora da Nine Funcional, que está no localizada no Espaço Original, Gisele Pimentel Pacheco, explica que o treino busca melhorar os padrões de movimento da pessoa, aperfeiçoando o puxar, levantar, agarrar e agachar. O também instrutor Dalberto Toledo da Silva complementa: “Sempre recebemos o novo aluno com uma aula experimental e com um treinamento mais fácil. São cinco fases, começando com um exercício mais básico, aonde notaremos se o aluno terá alguma dificuldade ou não, e de acordo com a evolução dele, ele vai passando de fase”, informa.
Como cada pessoa é diferente, cada treinamento é individual. O instrutor pode atender até quatro alunos ao mesmo tempo, mas cada um terá exercícios diferentes para fazer. “Cada aula é de uma hora e o recomendado é fazer todos os dias. Todas as pessoas podem fazer. Temos alunos dos seis anos até idosos. Há treinos específicos para todo tipo de pessoa”, salienta Gisele. Gestantes também são aceitas, porém é preciso cuidado. Dalberto comenta que se a grávida já fazia aula, pode continuar, mas se nunca fez e agora na gestação quer iniciar, é recomendável esperar completar os três primeiros meses. “Se o cliente chega até nós e diz que não pode fazer determinada atividade que acelere muito os batimentos cardíacos, tudo bem, podemos montar um treino específico para que isso não ocorra. Inicialmente não há nenhuma restrição, conseguimos adaptar de acordo com a realidade da pessoa”, comenta Gisele.
Os benefícios, segundo os profissionais, são inúmeros. Além de emagrecer, ele também auxilia no condicionamento físico, hipertrofia (aumento de músculo) e definição muscular. Porém, a primeira grande diferença que normalmente é notável, segundo Gisele e Dalberto, é a melhora na qualidade de vida. Os dois relembram que o funcional trabalha com todo o corpo, e que nunca um movimento será individualizado – ele é um treinamento completo. “Já soubemos até de casos de pessoas que notaram melhora na Diabete, e que deixaram de aplicar insulina tantas vezes como antes do início do treino”, diz Gisele. Dalberto pede que o público tome cuidado e que realize os exercícios junto de um profissional, exemplificando que há dicas falsas na internet. “Há vídeos que mais parecem treinamento de circo do que funcional. É preciso respeitar o corpo de cada um, porque não somos iguais e temos limitações diferentes. Não adianta fazer força e causar alguma disfunção muscular”, pontua.
A nutricionista Sabrina Marielle Laska Rossito, 34 anos, pratica treinamento funcional há cerca de quatro meses e quatro vezes por semana, motivada pelo desânimo que sentia ao fazer musculação, já que os exercícios são bastante repetitivos. Além disso, ela também costumava correr. “Faço atividade física há muitos anos, participava de competições de corrida também. Porém, de uns tempos pra cá, a musculação estava muito monótona e eu já não via mais resultado. Resolvi dar um tempo, mas precisava procurar outra atividade que envolvesse tanto a parte metabólica do aeróbica quanto força muscular. Encontrei tudo isso no exercício funcional no Espaço Original”, informa. Ela salienta que já notou benefícios estéticos e em seu dia a dia, sendo que se sente muito bem após cada aula que faz. “Antes de conhecer o funcional, eu acreditava que ele era um treino mais leve, sem grande levantamento de peso, mas eu vi na prática que não é bem assim, e que cada um tem seu treino individual”, explica. A nutricionista diz que com o treinamento funcional ela enfim conseguiu reencontrar o prazer na atividade física e que não consegue mais ficar sem se exercitar.
Crédito: Renata Rutes
Legenda: Os instrutores Gisele Pimentel Pacheco e Dalberto Toledo da Silva
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