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Professora da Avantis desenvolve anticorpo que pode auxiliar no tratamento do câncer de mama

Estudo foi publicado na Scientific Reports, do Grupo Nature, uma das revistas científicas mais importantes do mundo.


A bioquímica e professora dos cursos de Fisioterapia e Odontologia da Faculdade Avantis, Darlene Aparecida Pena, desenvolveu um anticorpo que poderá auxiliar no tratamento do câncer de mama. O trabalho, intitulado em tradução livre de “Desenvolvimento e validação racional de um anticorpo contra formas ativas das proteínas quinases C” faz parte da tese de doutorado da docente e foi publicado no periódico Scientific Reports, uma das revistas do Grupo Nature, que está entre as publicações científicas mais importantes do mundo.

Darlene desenvolveu o estudo através do Departamento de Química da Universidade de São Paulo (USP). “A célula possui uma proteína chamada proteína quinase C, que está envolvida em vários processos fundamentais para o nosso corpo. Quando essa proteína está inativa, ela tem uma forma mais fechada. Já quando ela está ativada para exercer suas funções, assume uma forma mais aberta. Sabíamos que em tumores mais agressivos de câncer de mama, essas proteínas estão mais ativadas. Desenvolvemos um anticorpo que reconhece apenas a forma ativa, que está mais aberta”, explica Darlene.

O experimento contou com a colaboração do Hospital A. C Camargo, em São Paulo, onde foram coletadas 134 amostras de tumores provenientes de pacientes com câncer de mama. “Haviam dois grupos de tumores, sendo um deles mais agressivo e outro menos agressivo. Nos casos de câncer mais agressivos, os indivíduos tinham mais metástases e maior reincidência da doença”, relata a professora. “Nós aplicamos esse anticorpo pra desenvolver um novo método pra determinar a agressividade do câncer de mama. O grupo que apresentava um grau de agressividade maior, mostrou um resultado positivo nesse exame. No futuro, este estudo poderá ajudar a determinar o grau de agressividade do câncer e a definir a melhor estratégia de tratamento”, pontua a especialista.

Parte dessa pesquisa também foi realizada no Hospital Mount Sinai, de Nova York, nos Estados Unidos. Por enquanto, a técnica ainda está numa etapa pré-clínica e não pode ser comercializada, mas a intenção é disponibilizar o exame futuramente.

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