Geraldine Quaglia revista O Gigante 50 anos após primeira montagem produzida por Cleyde Yáconis
Texto premiado de Walter Quaglia - um dos mais conceituados autores para a infância e juventude da década de 60/70 - ganha encenação inédita pelas mãos da filha
Divulgação
Para marcar os 50 anos da primeira montagem do premiado texto teatral infanto-juvenil O GIGANTE, de 1971, com produção encabeçada por Cleyde Yáconis, no Teatro Sesc Anchieta, e homenagear seu autor, Walter Quaglia, hoje com 79 anos, a atriz e diretora Geraldine Quaglia apresenta encenação inédita para o texto do pai. As sessões das apresentações experimentais acontecem dias 19 e 20 de novembro, às 17h, no Centro Cultural Arte em Construção, em Cidade Tiradentes. A ideia é levar cultura em região de vulnerabilidade social. No ano que vem o espetáculo estreia em temporada na área central de São Paulo.
Na épóca, Cleyde apresentara e produzira seu segundo projeto de trabalho ao Teatro SESC Anchieta, ocupando todos os horários do teatro com duas outras produções suas - Um homem é homem, de Brecht, e O santo e a porca, de Ariano Suassuna. Um ano antes, O Gigante havia ganhado o primeiro lugar no concurso de dramaturgia do do Governo do Estado de São Paulo - Prêmio Narizinho. Autor fundamental para a construção da história do teatro feito para crianças e adolescentes nas décadas de 60, 70 e 80, Quaglia produziu outros textos igualmente premiados no mesmo concurso e encenados em todo o Brasil, como Viagem ao Faz de Conta, de 1964, musicado por Milton Nascimento, e O Patinho Preto, de 1966, com músicas de Chico Buarque de Holanda.
Ao lado das peças citadas acima, O Gigante integra a trilogia que trata de valores propostos pelos iluministas e defendidos desde a Revolução Francesa, que continuam sendo os fundamentos da Declaração universal dos direitos humanos e da própria Constituição brasileira até os dias de hoje. A primeira trata da fraternidade; a segunda, da igualdade; e a terceira, da liberdade.
Na épóca, Cleyde apresentara e produzira seu segundo projeto de trabalho ao Teatro SESC Anchieta, ocupando todos os horários do teatro com duas outras produções suas - Um homem é homem, de Brecht, e O santo e a porca, de Ariano Suassuna. Um ano antes, O Gigante havia ganhado o primeiro lugar no concurso de dramaturgia do do Governo do Estado de São Paulo - Prêmio Narizinho. Autor fundamental para a construção da história do teatro feito para crianças e adolescentes nas décadas de 60, 70 e 80, Quaglia produziu outros textos igualmente premiados no mesmo concurso e encenados em todo o Brasil, como Viagem ao Faz de Conta, de 1964, musicado por Milton Nascimento, e O Patinho Preto, de 1966, com músicas de Chico Buarque de Holanda.
Ao lado das peças citadas acima, O Gigante integra a trilogia que trata de valores propostos pelos iluministas e defendidos desde a Revolução Francesa, que continuam sendo os fundamentos da Declaração universal dos direitos humanos e da própria Constituição brasileira até os dias de hoje. A primeira trata da fraternidade; a segunda, da igualdade; e a terceira, da liberdade.
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