Vendas globais de bens de luxo devem ter a maior queda da sua história, segundo previsão da Bain
Avenda de artigos de luxo cairá 23% em 2020, para 217 bilhões de euros, a maior queda da sua história e e a primeira desde 2009, devido às consequências da pandemia de coronavírus, informou a consultoria Bain na quarta-feira (18).
Imagem: Louis Vuitton
A queda esperada, apesar da forte recuperação das vendas na China, encontra-se na extremidade inferior da faixa de 20% a 35% da previsão da indústria que a Bain estimava em maio.
Algo que se deve a uma recuperação maior do que o esperado durante o verão no hemisfério norte, quando as medidas de bloqueios foram suspensas ou suavizadas em todo o mundo e as lojas que vendem artigos de luxo reabriram.
No entanto, o ressurgimento da pandemia na Europa e nos Estados Unidos desde outubro levou a mais restrições e fechamentos de lojas, enquanto a incerteza relacionada com as eleições nos Estados Unidos também pesou no sentimento dos consumidores.
O único ponto positivo é a China, onde as vendas aumentaram desde que a crise sanitária começou a surgir na primavera. As vendas na China continental cresceram 45% às taxas de câmbio atuais, atingindo 44 bilhões de euros este ano.
“Temos um mundo a duas velocidades, com a Europa e os Estados Unidos fortemente afetados pela segunda onda e pela incerteza social e política, enquanto a China está a acelerando continuamente dia após dia”, assegurou Federica Levato, partner da Bain.
As vendas do quarto trimestre devem cair 10%, embora o declínio possa ser maior, dependendo de quanto os novos fechamentos irão afetar a crucial temporada de Natal.
As receitas da LVMH, proprietária da Louis Vuitton, e da Prada deverão se recuperar parcialmente em 2021, embora a Bain tenha ressaltado que irá demorar até ao final de 2022 ou mesmo 2023 para retornarem aos níveis de 2019.
De acordo com a Bain, a crise do coronavírus acelerou três tendências, com as compras online quase duplicando de 12% em 2019 para 23% em 2020, e o e-commerce deve se tornar principal canal de compras de luxo em 2025.
As restrições às viagens internacionais fizeram com que as pessoas comprassem mais em seus países de origem, enquanto os compradores nascidos depois de 1981 representam agora quase 60% do total das compras.
Imagem: Louis Vuitton
A queda esperada, apesar da forte recuperação das vendas na China, encontra-se na extremidade inferior da faixa de 20% a 35% da previsão da indústria que a Bain estimava em maio.
Algo que se deve a uma recuperação maior do que o esperado durante o verão no hemisfério norte, quando as medidas de bloqueios foram suspensas ou suavizadas em todo o mundo e as lojas que vendem artigos de luxo reabriram.
No entanto, o ressurgimento da pandemia na Europa e nos Estados Unidos desde outubro levou a mais restrições e fechamentos de lojas, enquanto a incerteza relacionada com as eleições nos Estados Unidos também pesou no sentimento dos consumidores.
O único ponto positivo é a China, onde as vendas aumentaram desde que a crise sanitária começou a surgir na primavera. As vendas na China continental cresceram 45% às taxas de câmbio atuais, atingindo 44 bilhões de euros este ano.
“Temos um mundo a duas velocidades, com a Europa e os Estados Unidos fortemente afetados pela segunda onda e pela incerteza social e política, enquanto a China está a acelerando continuamente dia após dia”, assegurou Federica Levato, partner da Bain.
As vendas do quarto trimestre devem cair 10%, embora o declínio possa ser maior, dependendo de quanto os novos fechamentos irão afetar a crucial temporada de Natal.
As receitas da LVMH, proprietária da Louis Vuitton, e da Prada deverão se recuperar parcialmente em 2021, embora a Bain tenha ressaltado que irá demorar até ao final de 2022 ou mesmo 2023 para retornarem aos níveis de 2019.
De acordo com a Bain, a crise do coronavírus acelerou três tendências, com as compras online quase duplicando de 12% em 2019 para 23% em 2020, e o e-commerce deve se tornar principal canal de compras de luxo em 2025.
As restrições às viagens internacionais fizeram com que as pessoas comprassem mais em seus países de origem, enquanto os compradores nascidos depois de 1981 representam agora quase 60% do total das compras.
Fonte: Fashion Network
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