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Como aquecer as vendas na Black Friday sem ficar no prejuízo

A iniciativa vai além das vendas, sendo uma oportunidade de equilibrar a estrutura dos negócios

Adotada há alguns anos pelos brasileiros, a Black Friday tem se mostrado uma das principais datas de aquecimento de vendas para os lojistas, que usam oportunidades e descontos especiais durante poucos dias a fim de transmitir uma mensagem de escassez e antecipação. Inclusive, as expectativas de vendas continuam em alta mesmo em um ano de pandemia, principalmente, para o e-commerce. Segundo dados divulgados pela Ebit Nielsen, a expectativa é de um crescimento de 27% em comparação ao ano passado.

Se por um lado a data se tornou uma das mais esperadas pelo consumidor brasileiro, do outro mostra-se uma oportunidade para os lojistas equilibrarem a estrutura dos negócios. Afinal, a Black Friday vai além do que simplesmente vender. Na verdade, desde que bem planejada, a iniciativa ajuda a equilibrar o estoque e, consequentemente, as finanças. “É preciso ter em mente que um dos maiores erros cometidos no período é colocar descontos em todos os produtos, levando em consideração que venda e faturamento é diferente de lucro. Ou seja, posso vender um item e ficar sem uma margem de lucro sobre ele. Logo, é preciso planejamento para não ter prejuízos nessas épocas promocionais onde é importante refletir sobre questões como o objetivo da ação, seleção de produtos e descontos condizentes com a situação do seu estoque”, afirma Andressa Rando Favorito, especialista em gestão de negócios de Moda.

Outro ponto a se ter em mente nessa data, é manter os produtos ‘carro-chefe’ da loja em dia no estoque e com os preços cheios, enquanto que os descontos irão para aqueles itens que não foram vendidos nos meses anteriores ou sensíveis para esse período.“Por exemplo, produtos de temporadas anteriores com menos aderência e força para vender a preço cheio agora ou pontas de estoque que merecem uma oportunidade de "limpeza", enquanto que produtos campeões com bom giro de vendas a preço cheio no momento ou básicos e perenes não precisam de descontos nessa ação”, explica a especialista.

Segundo Andressa, a dica é analisar produto por produto, a fim de identificar os que se encaixam nessas duas situações. Quanto ao desconto em si, os valores variam de acordo com o status da peça. Os itens que estão parados há muito tempo merecem mais desconto do que os produtos bons, mas que podem ser só a última unidade em um tamanho mais difícil de vender, por exemplo, incentivando assim o consumidor a adquirir produtos que precisam ser limpos do inventário para focar no que é importante a preço cheio após essa ação.

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